quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Não Vou Comparecer À Reunião Anual

Não vou comparecer à reunião anual. Porque a reunião é anual. Porque tenho me sentido frustado pelo pouco caso com que vocês tratam a amizade dos integrantes desse grupo. Porque quando eu tinha que investir algo para estar presente semanal, quinzenalmente, eu investia. E não tenho visto contra-partida proporcional.
Não vou comparecer à reunião anual. Porque fui abandonado por quem eu considerava meu melhor amigo. Por quem me deu ferramentas para fugir e queimar pontes. Por quem sabia que eu estava doente e que hoje me olha como leprozo e me despreza como leprozo.
Não vou comparecer à reunião anual. Mas estarei em casa. Quem quiser que venha em casa. Venha com pena, com pena de um leprozo. Pois assim como a lepra, minha doença me afastou de todos, de tudo.
Não vou comparecer à reunião anual. Pois sei que será como as outras reuniões. Sei que ficaremos felizes lá. Mas não perceberemos. E quando percebemos que estávamos felizes, já não mais estaremos. E ficaremos tristes e nostálgicos. E assim é sempre. E isso pra mim não faz sentido.
Não vou comparecer à reunião anual. E penso se devo comparecer à alguma outra reunião, pois todas seguem este ciclo, se boas forem. As melhores, por melhores que forem, só nos deixarão infelizes e nostálgicos no fim.

E no fim não vou comparecer à reunião anual.

quinta-feira, 22 de março de 2018

O Ciclo de Processamento e a Matemática


Como sabemos, o termo computação significa o ato contínuo de contagem. Desta forma, é correto assumir que a computação é um artifício que a matemática oferece para a solução de problemas.
Eu utilizo algumas equivalências entre a computação e a matemática que facilitam a compreensão da programação em si:
Eu entendo que todo (ou quase todo?) programa ou subprograma (função ou método), é equivalente à uma função matemática. E o raciocínio inverso é válido: toda função matemática apresenta um ciclo de processamento completo.
Por exemplo:
Considerando a seguinte função:
f(x) = 1,5x + 32
A entrada desta função seria o parâmetro “X”.
O processamento seria a operação: 1,5x + 32
A saída seria a apresentação do resultado da operação.

Desta forma, em ABAP, podemos representar a mesma função (com a f(10)) da seguinte forma:

DATA:
  
x(5type n.

10.

PERFORM funcao USING x.

writex.

*&---------------------------------------------------------------------*
*&      Form  FUNCAO
*&---------------------------------------------------------------------*
*       text
*----------------------------------------------------------------------*
form FUNCAO  using x type any.

  
'1.5' 35.

endform.                    " FUNCAO

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Um Silêncio Insurdecedor

Ao observar esse big brother que a rede se tornou, pouco me ocorre a acrescentar. Como um fotógrafo, eu só quero captar a Luz mais bela, em silêncio. A idade me traz o prazer da contemplação. Da contemplação e da duvida. Não quero afirmar nada. Afirmar é desconfortável. Afirmar é risco. Fico aqui, deitado na cama da reflexão, contemplando as possibilidades de opiniões, da minha insegurança. A dúvida, a ponderação, me parecem muito mais razoáveis. Nada é absoluto, nada é definitivo. Ou será eu que fiquei leviano

quinta-feira, 20 de maio de 2010

segunda-feira, 20 de abril de 2009

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Futuras refeições de bactérias, uní-vos!


Uma questão existencial que me acompanhou e, porque não dizer, me incomodou durante minha perdida juventudade foi a inevitabilidade da morte. Ficava louco de pensar como esse processo obscuro e via de regra triste não me dava escapatória, nem a mim e nem a niguém. Hoje vejo a morte de forma diferente. Pode-se dizer que é um fato que iguala todos os seres (humanos?). Seja rico, pobre, branco, negro, cristão ou budista, todos com certeza (?) morrerão. Isso é bonito, lindo, comunista até....
Mas agente tem que saber a utilizar o grande benefício da morte. É o fim de tudo. Ok ok ok... isso não é um texto sobre religião, então estou descartando aqui vida após a morte - se existe ou não, não é essa discussão.
Eu ando (todos nós) tão preocupado com a família, com a faculdade, com a carreira, com esse cliente, com aquele projeto. Mas sejamos francos, quaisquer que sejam minhas decisões e atitudes em relação à todos esse fatores, o fato é que no fim, no indesejável fim, nada disso vai importar.
Muitas vezes as decisões que nós temos que tomar envolvem riscos. Não quer se perder o que foi conquistado. Mas o fato é que nada está realmente conquistado. E não importa o quão "corretas" sejam as minhas decisões. No final, o cara que fez tudo errado e só quebrou a cara vai pro mesmo lugar que eu. Não estou dizendo que prefiro fazer tudo errado. Estou dizendo que prefiro arriscar. De que vale dizer que você nunca perdeu uma batalha se nunca foi pra guerra? Também não alcançou vitórias, zé mané! Não quero que minha biografia se pareça com um manual de rádio-relógio. Quero, com certeza, algo mais emocionante e imprevisível.
Então convido todos a sairem dessa inércia, apresentarem-se pra vida e arricarem-se. Infelizmente todas nossas alegrias serão esquecidas, mas por sorte, nossos erros também. Me arrenpender de ter feito é algo eu aceito, não posso aceitar o arrenpendimento de não tê-lo feito.

Enfim, futuras refeições de micro-organismos, uní-vos em prol da vida!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

O Corcel e a Ferrari




Nota mental: quando estiver dirigindo seu Corcel I... cuidado com a Ferrari!!!